No dia mundial da saúde celebramos o cuidado com a saúde de forma holística.

Nesse artigo a ideia é levantarmos alguns insights sobre a saúde dos colaboradores no ambiente corporativo. Afinal de contas todos profissionais vivem a maior parte do seu tempo diário no ambiente de trabalho.

E como será que as empresas estão cuidando da saúde dos seus colaboradores?

Durante a pandemia as empresas incluíram no seu cotidiano o protocolo referente as orientações da OMS, Covid19, visando a segurança física, emocional e mental das pessoas. E muitas empresas cumpriram com rigor esse cuidado, investiram intensivamente em procedimentos educativos com os colaboradores e com a comunidade em seu entorno.

Percebe-se que quando se trata de assunto pandêmico a prevenção saúde como foco no cuidado vai muito além do uso de máscaras, higienização das mãos e afastamento do contato entre as pessoas. vale destacar aqui algumas ações tóxicas no ambiente de trabalho que atingem com mais profundidade a saúde do colaborador e que muitas vezes parecem ser invisível aos olhos dos gestores e das empresas de forma geral.

A ideia é enxergamos além das orientações médicas relacionadas aos cuidados com a saúde física. É de suma necessidade evidenciar cuidados importantes como beber água com frequência, exercício físico, alimentação saudável, check up frequentes e dormir bem, consideradas recomendações essenciais para manutenção da saúde física. Porém, o ser humano tem outros campos da saúde que não são visíveis a olho nu e que precisam de atenção e cuidados.

É perceptível que a saúde dos colaboradores está diretamente relacionada à vida com qualidade no âmbito cognitivo e emocional. E como cuidar dessa questão?

Segundo a OMS, o Brasil apresenta um dos maiores percentuais de pessoas que sofrem de ansiedade. E muitos processos de ansiedade tem como gatilho insatisfações tanto nos aspecto pessoais como nos aspectos profissionais.

No cotidiano das organizações, os colaboradores estão sempre diante de muitas situações adversas e que muitos deles são submetidos aos ambientes tóxicos com mais frequências, deixando-os expostos as suas vulnerabilidades incontroláveis e automaticamente suscetíveis ao adoecimento psicológico.

E agora sabemos que o mundo corporativo não prospera com ambientes tóxicos, e quais os motivos que evidenciam este mal?

Percebe-se que as pesquisas de satisfação do trabalho e por meio da entrevista de desligamento evidenciam alguns fatores considerados de grande impacto para o adoecimento psicológico.

Chefes que praticam assédio moral diariamente, principalmente com cobranças grotescas para alcance de metas, utilizando-se de postura autoritária e excesso de poder, denotando uma conduta de controle excessivo e perseguição contínua, levando o emocional colaborador a exaustão.

Falta de estrutura no ambiente para assegurar a saúde e o bem-estar físico e psicológico do colaborador.

Ambiente de trabalho inseguro para o colaborador ser ouvido e reconhecido pelos gestores.

Tratamento discriminatório no ambiente de trabalho.

E o que fazer para instalar um ambiente saudável, capaz de produzir a melhor experiência do colaborador e do cliente com a empresa?

Eis aí um mega desafio! Esse é um momento almejado por todos colaboradores em qualquer empresa. Trata-se de um salário emocional que relacionado à vida com qualidade e à satisfação do colaborador agregado ao salário monetário.

O mundo mudou e muitos profissionais que exercem a função de gestão continuam agindo com os seus colaboradores como se fossem um número ou uma coisa qualquer..

Vale ressaltar que não há mais espaço para manutenção e contratação de gestores que não entendem de gente. Hoje mais do que nunca, as pessoas estão no centro da solução do negócio e que ora são clientes e ora são fornecedores internos e externos, uma cadeia reconhecida e valorizada como o elo mais forte de qualquer negócio.

Segundo Simon Sinek “100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios”.

Mesmo na reta final da pandemia, onde o mundo direcionou foco para o cuidado com pessoas e promoveu ações para o autocuidado, considerado um grande avanço para os aspectos mais humano, ainda é muito perceptível um índice significativo de colaboradores deixam as empresas voluntariamente para manter a sua saúde mental.

Então, vamos reverter os ambientes organizacionais para num lugar de transformação, desenvolvimento e crescimento humano. E por que não cuidar do ativo mais valioso das organizações com medidas simples, robustas e geradoras de realizações significativas para os colaboradores e empresas?

Vale ressaltar que não basta uma sala de descompressão, um lugar sofisticado para o café e uma estrutura física num prédio de alto valor agregado, se o ambiente de trabalho é tóxico e a pressão por resultados é exacerbada, bizarra e acima de qualquer limite, tratamento humilhante com as pessoas.

Por isso, vale muito repensar o quanto será importante começar o planejamento por meio do equilíbrio entre a remuneração financeira e as ações focadas no índice de satisfação e vida com qualidade dos colaboradores. 

No cenário atual um fator que é determinante para a segurança psicológica no trabalho, é que toda ação deve estar alinhada à cultura organizacional e acima de tudo tenha como objetivo sine qua non, propiciar um ambiente saudável em 360 graus para que os colaboradores usufruam da melhor experiência na organização e organização por sua vez possa elevar a melhor experiência para os seus clientes, impactando positivamente na sua marca empregadora.

Avante!!!

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