Em processos de entrevistas os candidatos mais experientes se deparam com alguns questionamentos clássicos dos selecionadores, que muitas vezes os deixam numa sinuca de bico.
E quem nunca ouviu no processo de seleção a seguinte pergunta? Quais suas habilidades mais fortes? Quais suas principais necessidades de desenvolvimento no âmbito pessoal e profissional?
E o que responder nesse momento?
Com base na maioria das respostas dos selecionados, sempre evidenciam a falta de gestão da carreira, gerando alguns percalços ao longo do processo de seleção e também na jornada profissional, denotando instabilidade na carreira.
Por outro lado, percebe-se que alguns profissionais atuam na profissão aplicando muito mais seus pontos fortes, sendo impactado no seu cotidiano por grande êxito na carreira e visivelmente sustentado pelos resultados alcançados, evidenciados pelos sentimentos de alta satisfação, realização e felicidade com a vida.
E qual a chave da virada?
Ao longo da minha trajetória profissional como mentora de carreira e desenvolvimento humano, tenho percebido que as pessoas buscam oportunidades olhando muito mais para profissões geradoras de salários altos e/ou mais acessibilidade para ingressar no mercado mais rápido, ou seja, unicamente por lentes externas.
Mas, é de extrema importância compreender que a virada de chave tem alinhamento direto com os seus pontos fortes, qualidades humanas, perfil comportamental (softkills) alicerçado nos seus sonhos, suas expectativas de crescimento, bem-estar e realização plena. Quando o profissional conhece a si mesmo, seus pontos fortes somados ao repertório adquirido ao longo da caminhada acadêmica e profissional, há grande possibilidade de se tornar mais competitivo no mercado de trabalho, e consequentemente alcançar alta performance no ambiente corporativo.
Vale salientar que a virada chave não é apenas fazer uma transição de carreira e nem necessariamente mudar de empresa. Estamos mencionado a mudança do seu olhar para dentro de si mesmo, apreciar os seus recursos internos (autoconhecimento), ativar a consciência do seu propósito, propiciando mais engajamento, sentido e realização, ou seja trazer para o externo o que você tem de melhor para agregar a carreira.
Em resumo, deixo aqui uma dica muito importante: busque sempre ampliar o autoconhecimento ao longo da sua jornada, mas também tenha profunda clareza dos seus objetivos no âmbito pessoal e profissional, os quais devem estar alinhados a estratégia de realização e significado. Acrescente nesse combo o aprimoramento do conhecimento técnico e comportamental para obtenção de resultados de alto impacto, mas acima de tudo, tenha coragem de ser você mesmo para enfrentar os obstáculos ao longo do caminho.
Avante!!!!
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Maria da Penha Silva dos Santos – Psicóloga Organizacional – CRP 13/1715 –Mentora de Carreira- Especialista em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva. Especialista em Gestão de Pessoas, competências, indicadores e coaching.

